Gestão Operacional não é suporte. É o core da sua usina.
Bastidores de quem vive a gestão no dia a dia, e que transforma o O&M de centro de custo em gerador de caixa, com dica, frameworks e decisões que evitam prejuízo.
Antes de tudo, um pouco de bastidor…
Sabe quando você sente que ninguém te explicou como realmente as coisas funcionam?
Foi assim que eu comecei.
Eu não aprendi gestão de operação em curso,
nem com PowerPoint de consultoria.
Eu aprendi quando tudo deu errado.
Quando a falha não era técnica, mas humana.
Quando o sistema dizia “ok”, mas a eficiência dizia “não”.
Essa newsletter nasce disso:
Da vontade de dividir o que só se aprende na prática.
Sem jargões. Sem promessas vazias.
Com método, clareza e humildade, direto do campo de batalha.
Seja bem-vindo à Metrion Core.
Um começo com o pé na lama (literalmente)
Quando falo sobre gestão operacional, não é de planilha ou PowerPoint.
Minha trajetória começou no chão de fábrica. Já passei por operações simples e complexas, madrugadas de plantão, intervenções críticas e relatórios que ninguém lia.
Antes de fundar a Metrion, rodei por diferentes setores, alimentício, óleo e gás, ensino, inovação e energia, e em todos eles, um padrão se repetia:
→ Boa intenção não substitui método.
→ Rotina sem gestão vira improviso com data pra falhar.
Foi depois de liderar processos com dezenas de profissionais e ver, na prática, projetos promissores quebrarem por erro de gestão… que a ficha caiu:
Não basta operar bem. É preciso gerir para consistência.
O dia em que percebi que “funcionar” não é sinônimo de “performar”
Já assumi usinas do zero. Já herdei operações rodando. Já vi sistemas novos falharem em semanas e usinas antigas entregando ROI antes do prazo.
O ponto em comum nos casos de sucesso não era o porte da empresa, nem o orçamento, nem o tipo de equipamento, nem a equipe.
Era a maneira como a gestão conduzia a operação no dia a dia.
Em um projeto que liderei com foco em performance, tínhamos tudo “bonitinho”:
Software de operação, de manutenção, boa equipe técnica e relatórios semanais.
Mas o resultado... oscilava. E forte.
Foi ali que percebi:
→ Gestão sem método não sustenta resultado
→ Gestão sem rotina não vira cultura
→ Gestão sem decisão é só agenda cheia
Esse foi o início da Gestão Operacional 360º.
Por que a gestão é o pilar invisível da performance?
Na maioria das usinas, a gestão é vista como suporte, um mal necessário pra manter OS’s em dia e relatórios prontos pro cliente.
Mas gestão real não é sobre enviar relatório. É sobre gerar resultado.
Quando bem estruturada, ela:
Evita falhas reincidentes
Reduz desperdícios ocultos
Acelera o ROI sem aumentar o time
Ela conecta o dado técnico à consequência financeira.
Transforma o O&M de centro de custo em centro de decisão.
E isso só acontece quando gestão vira mentalidade.
Sinais silenciosos de que a gestão está falhando
Se você vive alguma dessas situações, vale o alerta:
Falhas reincidentes (mesmo com “plano de ação em dia”)
Backlog crescente, misturando urgência com estratégia
Troca constante de pessoal e perda de know-how
Equipe técnica sempre no modo emergência
Relatórios que viram PDF, não decisão
⤷ Tudo isso “funciona”. Mas à custa de:
→ desgaste humano
→ desperdício financeiro
→ perda de confiança
O que fazemos diferente (e você pode aplicar também)
Aqui estão os 4 pilares práticos da Gestão Operacional 360º:
[01] Mapeie o que realmente acontece
Muito do que paralisa sua operação nem está nos fluxogramas.
⤷ Vá ao campo. Escute quem executa. Entenda os ruídos reais.
[02] Integre quem precisa se falar
Engenharia, PCP, PCM, Execução, Suprimentos e outras áreas de apoio: se cada um funciona isolado, o resultado trava no meio.
⤷ O prejuízo não avisa de onde vem.
[03] Meça o que muda o jogo
MTTR, MTBF, Disponibilidade, Eficiência, Pareto de Falhas, Coeficiente de Correlações… são indicadores de maturidade, não só métricas bonitas.
⤷ Pergunte: “Esse dado muda o quê na minha decisão?”
[04] Crie rituais de decisão
Não adianta treinar e deixar o modus operandi solto.
⤷ Reunião semanal de priorização e causa raiz. Follow-up dos 5 principais gargalos. Dono, prazo, impacto e reavaliação.
O que muda quando a gestão entra em campo?
Backlog priorizado
Logística mais enxuta
Menos falhas reincidentes
Equipe técnica mais engajada
Indicadores que orientam a rotina
ROI que vira realidade (e não só projeção)
E o mais importante: previsibilidade.
Gestão não é extra. É o que sustenta tudo.
Num mercado com margens apertadas, pressão de investidores e cobrança por resultado, improvisar é assumir um risco que cresce com o tempo.
A boa notícia? Você não precisa reinventar tudo.
A gestão começa com três perguntas:
O que precisa acontecer todos os dias pra garantir performance?
O que não pode acontecer de jeito nenhum, e como prevenir?
Se acontecer, como reduzir o impacto?
Se você responde isso com método, rotina e clareza…
A performance deixa de ser sorte.
E passa a ser sistema.
🎯 O Core da semana
Gestão é um sistema. E sistemas exigem rotina, não só boa intenção.
Usina que performa tem gente, dado e execução no mesmo jogo.
Falha reincidente não é azar. É sintoma de gestão falha.
Indicador bom muda atitude, não só gera gráfico.
ROI atrasado começa com backlog ignorado.
📚 Conteúdos que completam essa edição
🔗 Post – Está tudo funcionando. Mas a performance está ruim.
🔗 Post – Operação e Manutenção sem Gestão = Desespero
🔗 Post – 7 verdades sobre O&M que aprendi na prática.
🔗 Bastidor – Quem cuida da usina quando todo mundo vai embora?
👋🏻 Um recado rápido antes de ir…
A Metrion Core é um hub de conteúdos sobre inteligência operacional aplicada ao O&M de usinas renováveis.
Aqui, você vai encontrar o que realmente move os ponteiros, sem achismo e sem enfeite técnico.
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Philipe Gabillaud